domingo, abril 17, 2005

O meu Anti-Benfiquismo... a explicação ao Eng. Abreu

Sr. Engenheiro, com este pequeno texto espero conseguir explicar com clareza o porquê de não ir muito “á bola” com o Sport Lisboa e Benfica, espero também que compreenda os meus motivos…

Tudo começou aquando das invasões romanas na antiga Grécia, tempos esses que eu recordo com alguma nostalgia e passo a explicar; estávamos “nós” nuns “valentes anos atrás” e os romanos atacam a Grécia, pais pelo qual eu tenho imensa estima pelo facto das gregas falarem pouquinho; quer dizer… só porque os romanos atacaram a Grécia não justifica a minha aversão ao SLB, mas repare que depois desse acontecimento acontecem um montão de coisas, incluindo o 25 de Abril para os lados da Lusitânia.

É precisamente aqui que faço uma paragem cronológica para fundamentar a minha teoria e ao mesmo tempo mostrar ao senhor engenheiro que o aclamado “glorioso” foi verdadeiramente Notável num período de pré revolução dos cravos, período durante o qual o seu Benfica foi fortemente apoiado pelo chamado “regime da outra senhora”, devo dizer que o mesmo acontece hoje em dia, só que não tão explicitamente, o que só traz vantagens para o seu clube de futebol, senão repare: O Benfica continua a ser fortemente apoiado, ás vezes com perdões fiscais, pelos vários governos que vão passando por este país e mesmo assim o seu clube não ganha assim tantas vezes… Se considerarmos que o que mais se ouve mais um benfiquista sem argumentos dizer é; “Nós somos do glorioso!” até acho que vocês, adeptos do Benfica, andam a ser bem enganadinhos. Isto das vantagens que o seu clube tem em ser apoiado e ninguém saber continua, mas não me quero estender nas +/- 50 linhas que me foram concedidas gentilmente por vossa excelência.

Permita-me que suporte a minha teoria com mais alguns fundamentos; o seu “glorioso” foi realmente um clube “do caraças” no tempo da ditadura fascista que este país atravessou, com isto não estou a querer conotar o Benfica com nenhuma escolha partidária no que confere á politica, mas achei importante reafirmei isto… Para lhe ser franco não sei como é que o Benfica nessa altura tinha esse nome, na minha opinião dava-se o nome de Eusébio e pronto! Tinha agora o senhor engenheiro um clube pelo qual eu nutria algum respeito e admiração.

Passemos então ao “Benfica actual” para que o senhor engenheiro compreenda claramente as minhas razões; o Benfica de hoje é um clube altamente elitista, ainda não percebi porquê… se não ganha “pa qué que vamos gostar dele?”, para isso prefiro ser do guindareis que pouca historia tem mas pelo menos sempre vai ganhando de quando a quando… Além disso no seu clube passa-se um fenómeno muito engraçado (permita-me que assim o caracterize), sabe-se que o Benfica atravessa um mau momento, um jejum do caraças, mas ninguém sabe muito bem porque é que isso acontece, senão vejamos; bons treinadores já tiveram alguns bons (sem contar com os bêbados), dirigentes já tiveram alguns bons (sem contar com os corruptos e bêbados) e jogadores já tiveram muitos de altíssima craveira (sem contar com o Mantorras). Por isso, senhor engenheiro, posso concluir que no seu clube não se sabe muito bem quem manda, se o alcoólico do dirigente, se o mafioso da SAD, se o treinador fortemente embriagado, se o jogador que phudeu um joelho á um montão de tempo e ainda não joga ou se a senhora Almerinda que aperta chuteiras nos balneários aos jogadores.

Já agora… e a jeito de termo deixe-me rir, com estas palavras que escrevo gentilmente, ao recordar o valor que o Benfica pedia como rescisão do Mantorras aquando da sua entrada no clube, se bem me lembro o valor rondava os 10 milhões de contos, recorde-se que nessa altura o Benfica tinha uma divida ao fisco num valor muito próximo… São engraçadas estas coisas… e são também com estas coisas que eu me descasco a rir…

Para terminar esta minha justificação peço ao senhor engenheiro para nunca deixar de ser do Benfica porque assim os portistas vão deixar de ter com quem gozar.

Muito obrigado,

caloiro Ulisses

BOTA!!

Pensava eu que a univeridade era aquele local onde toda a cultura do mundo, no seu estado mais puro, esta concentrada, qual iogurte (ou como diz a minha avo iágurte) espesso com pedaços de sabor a morango ou quem sabe framboesa...

Desenganem-se os que assim pensam como eu pensava... Passo a explicar se me permitem...

Um certo dia, ainda na dura praxis de LESI, conheci aquele que hoje trato como meu camarada trolha... O amigo Quarenta...

Naquela altura pareceu-me ser um rapaz com algum génio dentro do cérebro, quem sabe alguem que eu um dia mais tarde iria gostar de conhecer... mas muito me enganei...

O Quarenta e aquele tipo de gente que para confirmar o que quer que seja a uma pergunta feita, responde com a expressao a que ja me habituei, a ja tradicional “BOTA!!”...

Pois bem... o “BOTA!!” nao mais e do que qualquer coisa que me provoca arrepios medonhos que se propagam pela minha espinha acima, qual agulha incandescente a ser espetada de encontra a nossa pele...

Fossem todos os problemas este e a minha vida ate rulava de forma nada anormal, o epicentro da gravidade do assunto acontece quando o amigo Quarenta se lembra, depois de eu lhe fazer uma sugestão, de escarrar mais um “BOTA!!” acompanhado de uma expressao facial que deixa me deixa a pensar se a ultima refeição que ingeriu ainda não estará a moer-lhe o estomago...

A minha vida actualmente não passa muito para além disto... de ouvir o Quarenta a cuspir “BOTAS!” como se não ouvesse amanha e a gregar feito um doido a cada vez que ele o faz...